quarta-feira, 30 de setembro de 2015



Há um canto de alegria
Em todas as manhas
Há um hino cantado à vida
As minhas cicatrizes, não são vans:
Faço da dor, a minha força
Da perca, a busca de mim
E, este amargo na minha boca
Eu ponho o doce mel e fico assim,
Com palavras cheias de amor
Sem ódio, sem raiva ou rancor
Agarro-me à vida Que Deus me deu
E, pinto de multi-cores este sonho meu
.
Escrito por: Angelina Alves




domingo, 27 de setembro de 2015



" Meditação"
Olho fico absorta
Vejo as montanhas cortadas 
Por vales profundos
Sinto-me como que esteja
Em dois mundos
Sinto-me embebida 
Na contemplação da natureza
Foi-me esta graça concedida
Poder admirar tamanha beleza
Olho o Céu, os Astros, o Firmamento
Os crepúsculos e o firmamento
Sinto o cheiro do vento
Os matizes dos campos
Inundo-me com estes belos odores
Os murmúrios dos regatos
A placidez dos lagos cristalinos
A imponência do revolver dos Oceanos
Lá muito ao longe, sinto o toque dos sinos
Que falam à minha alma 
Que, entre lágrimas comovida
Bebo a gotas esta suavidade, esta calma
Agradeço a Deus pela minha vida
Na contemplação desta bela paisagem
Confunde-me e consola-me
Meditação...Suave aragem
Há no ar um mágico perfume
Que inunda toda a atmosfera
Parece uma miragem
Um sonho longínquo
Há nuvens brancas por toda a Terra
Pintadas com as lindas cores do Arco-Íris
Lindo cenário que serve de teatro neste painel da vida
Com as cores de todos os sorrisos
Como que se tratasse de pura magia
Como abona em mim tanta eloquência
Sinto o meu coração em paz, iluminado
É nesta bela frequência
Que eu levanto os meus olhos ao Céu
Agradeço a Deus pela minha existência

Escrito por: Angelina Alves

quinta-feira, 17 de setembro de 2015


"Superação"
Em todos os ferimentos definitivos do amor, Também chamamos "Roturas" O unico medicamento capaz de fazer efeito, chama-se tempo.
Tive de perder para entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar.

(Paulo Coelho)




Tenho fome de meus sonhos
Oh! terra minha e sua plenitude
Porventura comerei carne de toiros
Em meus pensamentos loiros
Na distância da minha juventude...

Eis-me aqui desnudada de toda a riqueza
Embora coma de manjares não tão pobres
Ficaria eu na mais dura pobreza
Se a mim viera toda a minha beleza
Perdida em um condado de tempos nobres.

Olho-me e vejo no espelho a imagem de mim
As rugas na minha face e os meus cabelos brancos
Marcam a minha história e deixam-me assim
Na rebeldia de sonhos presos em todos os cantos
Em mil sois em mil luas neles revejo encantos.

Sou o tudo e sou o nada de uma vida arrojada
Sou o sonho sou utopia que a vida nunca apaga
Sou a raiva sou a beleza sou a luxuria sou a tristeza
Sou tanta coisa e não sou nada mesmo nada
Sou apenas eu. Apenas eu mesma.

Mas afinal quem sou eu? Afinal quem eu sou?
Eu sou a alma de mim que já suavizou
Sou a alegria sou o sorriso  de uma vida vivida
Sou o contorno de mim uma alma cheia de vida
Sou um corpo que minha alma apaziguou.

( Escrito por: Angelina Alves)


quarta-feira, 16 de setembro de 2015



Adiro ao momento, calo e vejo
O que não é de noite, nem é de dia:
O meu mar interior não se esvazia
Em ti eu persisto, corro e beijo.
Há a raiz de sementes soltas em cada canto
Era eu e tu: Eles ao nosso lado
O nosso tempo ficou ferido, mais que de passado
E, ainda há feridas que doem tanto.
Olho as luzes nas alvoradas, moitas, agonias,
E vejo mãos abertas acorrentadas na incerteza
Das noites e dos dias, a pedra dura em que me vias:
Há sempre o veludo das flores, a flor firmeza,
Aquela que cresce até no mato a mais linda para quem tu sorrias
Pela janela entreaberta: O vento soprava leve. Havia pão na mesa.
Adiro ao momento, calo e vejo
O que não é de noite, nem é de dia:
Olho o grande lago e sinto o vento
Escrevo as minhas letras na água
Transpiro musicas de alegria
Na minha chuva do tempo
É este tempo que me ilumina.

Escrito por: Angelina Alves





"Extractos"

Todos nós procuramos um grande amor, não interessa se temos 16, 30 ou sessenta anos. Não interessa se nascemos ricos ou pobres, inteligentes ou burros. A necessidade da realização pessoal através do amor é uma das maiores verdades universais. 
Mas a vida vence quase sempre o amor, por isso são muito poucas as pessoas que se podem alegrar com a consumação plena desse sonho. Não sou dona do tempo nem de nenhuma verdade, a não ser daquilo que sinto. 
Mas o que sinto está cá dentro, só eu vejo só eu sei e mesmo que eu tentasse explicar com todas as palavras que eu conheço, nunca saberia se eu me tinha feito entender da forma como eu o quero fazer entender. É por isso que eu prefiro calar, esperando que o tempo resolva todos os enigmas mais complexos - ou mais simples -  da minha existência.
Os últimos acontecimentos da minha vida, que alguns de vós conheceis, não fizeram de mim uma mulher amarga, revoltada, nem mesmo vingativa. A longa viagem que fiz até hoje ensinou-me a viver em paz e ter sossego na minha alma. Vivo sem medo e sem rancor no meu coração. Pedimos a Deus proteçao para nós e para os nossos e, sobretudo para aqueles que vivem de coração agonizado. Continuo a acreditar no amor.O Amor verdadeiro, só pode conhecer a igualdade.
Escrito por: Angelina Alves