(Esta imagem foi-me oferecida por uma amiga muito querida Mada, um grande beijo para ti doce amiga)
Olho fico absôrta
Vejo as montanhas cortadas
Por vales profundos
Sinto-me como que esteja
Em dois mundos
Sinto-me embebida
Na contemplação da natureza.
Foi-me esta graça concedida
Poder admirar tamanha beleza
O céu, os astros do firmamento
Os crepúsculos, as flores
O cheiro do vento
Os matizes dos campos
Estes belos odores
O murmúrio dos regatos
A placidez dos lagos cristalinos
A imponência do revolver dos Oceanos
O toque ao longe dos sinos
Sinto que tudo aqui fala à minha alma
Entre lágrimas comuvida
Nesta tão suave calma
Agradeço a Deus pela minha vida
Contemplo a paisagem...
Confunde-me e consola-me
Suave aragem
Há no ar, um mágico perfume
Que inunda a atmosfera.
Parece uma miragem
Dum sonho longinquo
Há nuvens brancas por todo a terra
Pintada com as lindas cores do arco iris
Lindo senário que serve de teatro neste painel de vida
Com as cores de todos os sorrisos
Como se... se trata-se de pura magia
Abona em mim tanta eloquência
Dispo-me de necessidades profanas.
Sinto meu coração iluminado
E nesta bela frequência
Levanto meus olhos aos céus
Agradeço a Deus:
Pela minha existência.
(Angelina Alves)
2 comentários:
Querida Angelina, maravilhosa tua entrada! Saudades do tempo antigo, onde todos os amigos se juntavam no spaces...enfim...mas sei que te encontro aqui e sempre que puder eu volto....um forte abraço do meu coração para o teu....saudades....
Realmente viajei fascinada nesta descrição de TEMPO e ESPAÇO aos quais o poema nos remete.
Bravo!!!
Um grande abraço
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