Abrem-se no ar novos espaços
Numa palavra branca
Ao dia abro meus braços
Numa ternura longa e branda
Preencho meu dia
Num desejo de pureza
Brindo à vida minha poesia
Segredada às pedras
E nas flores adormecida
Com firmeza
Parto engrandecida
Seguindo meus passos
Vou ver o Rio Tejo
Onde resplendem navios
Vou ver a minha antiga cidade
Onde estão meus filhos
Vou ver as avenidas e as ruas
Onde ficaram caladas
Musicas com letras nuas
Vou ver o Castelo com suas fadas
E logo em seguida eu vou
Para as ilhas encantadas
Vou ver o mar
E suas belas praias
Vou ver as montanhas pelo vento cortadas
Os vales verdes natural
As furnas quentes e ofuscas
Num fim de tarde sem igual
Voltarei às minhas montanhas
Para sempre festejar
O mistério da vida
Numa onda musical.
(Angelina Alves)
4 comentários:
Fantástico Ange!... Que bom matar saudades da tua poesia!...
Olá...
Recebi o convite para conhecer seu blog da amiga Marcelle Barreto... Linda poesia ...Parabéns!
Beijos!
San....
Gostei muito Angelina!
Um beijinho,
Yara
Angelina, boa viagem ao Tejo e às ilhas encantadas! Desconfio que sei onde é o sítio do Tejo...Beijo
Enviar um comentário