sábado, 9 de junho de 2012




(Imagem retirada do Gougle)

De repente, a tarde, o dia ficou escuro cinzento
Caia uma chuva cristalina vista pela minha janela
As montanhas lá ao fundo perdiam-se com o vento
Soprava forte, mas, a tarde, não deixou de ser bela.
Um cheiro a terra molhada chegou às minhas narinas
Unindo-me ao dia e à sua vida sentida em expulsões
 Em círculos de amor nos corações de todas as vidas
Nas estrelas, nos astros e em todas as constelações.
O sol! escondera-se para lá da montanha triste
A chuva caia na minha rua, por toda a minha cidade
Molhando os vales, a terra seca que tu um dia viste
E, cai a chuva neste dia de cor cinza, fim de tarde.
Abraço este dia através da paisagem que avisto
Aqui da minha janela.Toco o céu em pensamento
E, chego a ti - Meu Anjo - Chego ao teu sorriso
No vermelho das rosas e dos astros me antevejo.
Mesmo ao fim da tarde, o arco-íris aparece
Sobre as montanhas veladas de bruma
Ouvem-se os tambores. O sol no alto, desce
Há festa na minha cidade banhada de água luna.
Ao fundo a ponte milenária, a que me traz, a que me leva
A que me funde em  Graça e me revela
Todos os segredos da minha cidade, livres e intensos
E reflecte todas as luzes sobre o rio, absolve os ventos densos
Reflecte no seu espelho de água a calma dos vales e suas costa, neves
Assim passa a tarde cinzenta que tu e eu sabemos
Os búzios na minha mão trazem-me o som do mar e suas vestes
Aquecem-me nesta paz, nesta doce magia, que ambos bebemos

(Escrito por: Angelina Alves)










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