sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



Caiu uma luz do céu de cor acinzentada

Que fez tremer as montanhas, inquietando

O mar que estava tranquilo e sereno.

Na terra, a natureza

Abalou-me numa triste madrugada,

Eu fui-me perguntando , perguntando!!!

... Porque estou eu tudo isto vivendo?

Ah! como desejava poder parar o tempo,

Olhar a graça da vida e sua beleza,

Ouvir o som do teu sorriso, linda balada!

Mas, a luz apagou-se, incendiando as ondas

Que se fundiram no som da noite lenta e triste.

Pudesse eu fechar os olhos para não ver;

Aliar-me do tempo que não consigo parar,

Como desejava poder parar o tempo!

Aquela triste madrugada enchela-ia de sol

E do céu não caíria chuva de lágrimas;

Que fizeram chorar a minha alma.

Esmagaram-me mil trovoadas,

Pausadamente tocaram os sinos, crueldade

Fim de Inverno silêncio, luzes apagadas;

Tempo que passa bebido a tragos sofregos

Meus olhos sobre o tempo, espaço vazio na alma

No tempo na história as tuas pegadas,

Sem poder parar o tempo meus passos tropegos

Ofusco-me numa calma inventada,

Ah! como desejava poder para o tempo!!!…

(Angelina AlvesVer mais

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