Caiu uma luz do céu de cor acinzentada
Que fez tremer as montanhas, inquietando
O mar que estava tranquilo e sereno.
Na terra, a natureza
Abalou-me numa triste madrugada,
Eu fui-me perguntando , perguntando!!!
... Porque estou eu tudo isto vivendo?
Ah! como desejava poder parar o tempo,
Olhar a graça da vida e sua beleza,
Ouvir o som do teu sorriso, linda balada!
Mas, a luz apagou-se, incendiando as ondas
Que se fundiram no som da noite lenta e triste.
Pudesse eu fechar os olhos para não ver;
Aliar-me do tempo que não consigo parar,
Como desejava poder parar o tempo!
Aquela triste madrugada enchela-ia de sol
E do céu não caíria chuva de lágrimas;
Que fizeram chorar a minha alma.
Esmagaram-me mil trovoadas,
Pausadamente tocaram os sinos, crueldade
Fim de Inverno silêncio, luzes apagadas;
Tempo que passa bebido a tragos sofregos
Meus olhos sobre o tempo, espaço vazio na alma
No tempo na história as tuas pegadas,
Sem poder parar o tempo meus passos tropegos
Ofusco-me numa calma inventada,
Ah! como desejava poder para o tempo!!!…
(Angelina AlvesVer mais
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