O olhar dourado da tua infância
A perfeita sintonia das quatro estações do ano
Eram para mim a certeza que tu eras a mais bela
A mais bela filha que uma mãe poderia ter
Eras doce, inteligente, lutadora e dinâmica
Contagiavas com um sorriso lindo: Eu amo
Amo tudo o que tu foste nesta abençoada terra
E, amo-te sempre, embora não mais te possa ver.
Escrevo para ti minha prosa de grãos de terra na mão
Tu foste a minha vida a minha razão mais sublime
Foste a mais bela e a mais profunda companhia
Que fez sorrir e encantar o meu coração
Foste a perfeita igualdade: Tão pouco há que me anime
Na tristeza que sem ti ficou a minha vida.
Resta o meu jardim onde vejo em cada flor
A tua vida no desabrochar da tua infância
Em cada pétala de rosa o teu cheiro fresco da vida
Em cada grão de terra a tua luta, coragem, amor
Os vales trazem-me as tuas melodias de criança.
Na relva vejo ainda as tuas pegadas
Acredito que um dia a alegria voltará
Voltaram a sorrir os meus olhos das aladas
Névoas que o próprio tempo apaziguará.
Escrito por: Angelina Alves
1 comentário:
Depois de tanto tempo ausente do Blogger, voltei hoje para te visitar, amiga Ange, e matar saudades.
Este cantinho é mais caloroso que o Facebook e aproxima mais as pessoas unidas pelos laços da amizade, embora virtual.
Foi bom ler-te e sentir-te mais perto de mim.
Parabéns, amiga, pelo belo poema.
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