Branca e fria na longa luz do silencio
À noite seguiu-se a madrugada
Longa foi a noite, mortal, eterna.
Um vácuo no espaço preenchido, medo
Como uma transparência cristalina afiada
A luz de fundo iluminada por uma lanterna.
As paredes mostravam longas e disparadas
Linhas em pilares de amarra fria
Desenhavam pensamentos despovoados
No tempo, do tempo que já se fora
E, as pessoas, muitas pessoas que eu mal conhecia
Falavam entre si como nos tempos passados
Novamente tudo se repetia
No meu silencio: O calor dos nossos abraços...
Escrito por: Angelina Alves
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