sábado, 14 de janeiro de 2012

"Extractos de navegantesempremviajem"



(Esta imagem foi retirada da Google)

Para os lados do mar, cresciam luzindo os bosques e os pinheiros, o vento soprava suave entoando baladas de esperança ao som da melodia dos pássaros. A vida fluía na compreensão de tanta graça. Os Céus abriram as comportas deixando cair chuvas cristalinas nas cores do arco íris que, de todo o lado chegavam minuciosamente controladas ao mais ínfimo pormenor arte cheia de encanto: Fazia lembrar a tão prometida Terra, chamada de Paraíso. Mas, também os nossos olhos nos iludem à Glória O ritual de harmonias contrárias numa festa de pedra, as músicas eram frenéticas e pousavam em geometria  no intimo da verdade mãe natureza, onde a força real implementava ordem de destruição, sobre o olhar de tantos olhares nos limites da morte...
Mas, há sempre um fluir que sai do asfalto, a rosa que floresce no deserto, os frutos da terra e do mar encontram-se e haverá Glória. Haverá esperança: Haverá um final de tristeza e a noite não ficará ferida e o dia reinará uniforme; Há sempre um mar solto que se liga ao sol e tudo sustenta. Tenhamos coragem para não nos acharmos perdidos...
Não podemos deixar que o ódio pinte de sangue a nossa esperança; Nem tão pouco que hajam tubarões desejando, que se esvazie a nossa tolerância incapacitando-nos de pensar, de estar, e, acima de tudo de Ser....

Escrito por: Angelina Alves

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