Olhei a lua que iluminava a noite
Dos vales da montanha
Testemunho de uma noite perdida
De desalento e dor...
Falei contigo peguei na tua mão
Na minha vontade tamanha
E loucamente iludida
Dei a ti o meu amor
Dei a ti o meu coração...
A tua indiferença
A tudo silencia
O que dei doado
De ti pouca ou nada estima via
Vestida despida e nua
Vi o meu dia
Vi a minha noite cortada
Em lâminas de vento
Por ti assistia...
Olhei o povoado
Que nem por ti fora amado
E ali mesmo tudo se perdia.
A porta ficou aberta
Para ti
A porta infinita do meu planeta
Da tua mão
Nunca recebi nem pão
Mas sempre desperta
Deixas-te de estar
Na linha da minha vida
Razão vida recta...
(Angelina Alves)
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