(Imagem elaborada e oferecida por: Madalena Borges)
Olhei as águas frias e plácidas na ânsia
De abraçar o mar azul: buscava ver-te, ter-te
Nas praias da nossa vigilância
No ambíguo de antes de abraçar-te
E, os olhos das nossas janelas
Reflectidas na transparencia das águas do mar
Onde nos sentamos nas ondas e à beira delas
No manto do mar azul deixamos-nos a flutuar.
Ah! este mar imenso de que falo
Do seu cheiro e a cor que tão bem conheço
Refresca-me na sua ausência um doce orvalho
E passa o dia e passa a noite, o teu azul, nunca esqueço
Ando descalça na areia ainda molhada
Tu! passas nas aladas névoas de um vento ausente
Deixo-me transportar nas asas da alegria abençoada
Cruzamos os oceanos, os mares e a urze inocente
Nos aclama e repõe nas nossas pegadas
O brilho dos olhos das nossas janelas
E, juntos vivemos a beleza delas
Caminhamos na areia molhada de mãos dadas.
Eterna é a nossa terra, a lua e o nosso mar
Que choram por nós um choro oculto
Regam as flores do nosso sorriso a cantar
Ah! Este meu mar meu abrigo. Meu escudo.
Subo às montanhas, o sol brilha na minha alma
Ao fundo o mar azul, plácido, águas reflexo
Escuta-me na sensatez da razão e da vida iluminada
Viajo pelo céu, pela terra e pelo meu mar azul. Amplexo.
..
Escrito por: Angelina Alves
1 comentário:
Boa noite amiga Angelina!
Lindo o seu blog
E tudo gostei de ler como sempre acho que tem
Dom para a escrita os meus parabéns
E força sempre dá gosto a ler uma boa leitura
Beijinho
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