Somos invadidos de gestos mudos
Não é o que nos queremos nem traçamos
Palavras sem esperança ficamos surdos
Olhamos parados o Pais que tanto amamos.
Hoje vivemos sem saber para onde vamos
A nossa vida já não está na nossa mão
O nosso Pais! Por quem somos governados
Os sorrisos apagam-se já sem esperança
Os rostos da amargura vivem desolados
Que vida se pode viver sem confiança
Sem saber para onde vamos - encurralados.
Há um peso de solidão bem demarcado
Em cada rosto um grito surdo do que vivemos
Perdem-se as imagens do nosso pais cantado
O nosso Hino - em nosso sangue o temos.
Escrito por: Angelina Alves
Escrito por: Angelina Alves
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