Chega-me imagens de ti na manha amargura
Por vezes transbordam fugitivas
Por entre mil silêncios de brandos astros
Chega-me a aragem de maresia perfumada
Sonhos passados, vidas de muitas vidas
Luas e mares, céu e terra - já gastos.
Olho-me no espelho transfigurada
Tento focar-me em seus reflexos
Sinto as árvores que caem na estrada
Grito - os meus gritos quebram-se em ecos.
Um grito cego chaga as estrelas
Chamo por ti meu Anjo que me protejas
A minha alma está no luar e na flor
Reflexos vidas espelhadas de amor.
Escrito por: Angelina Alves
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