Alguns conselhos para as mulheres que escolheram viver sós e/ou pelas circunstâncias da vida as levou a estarem sós.Não se isolem das pessoas; Não deixem de se preparar para que ao olhar para o espelho gostem daquilo que "ele " mostra, pois não há maior amigo de vc! que vc mesma: É preciso arranjar objectivos de vida; Façam voluntariado; Ajudem alguém que precisa; Muitas vezes basta um sorriso e este não custa nada; Não deixe que o seu corpo fique parado, faça ginástica; que pode passar por um simples andar a pé, faça caminhadas e acima de tudo aceite viver com aquilo que tem para viver, pode parecer pouco, mas aprenda a dar valor a si própria vai ver que não é preciso muito para ser feliz. É preciso aprendermos a viver com aquilo que temos. A vida é um privilégio agarre-a com sabedoria e viva-a de acordo com a sua consciência, mas respeitando-a e aceitando-a; só assim pode ser feliz.
Eu vivo só por opção, vai para quinze anos. Nunca casei mas vivi uma vida plena cheia de encanto e felicidade cerca de 24 anos. Por motivos muito fortes levaram-me à separação, saindo do meu conto de fadas sem nada no que diz respeito a bens materiais, também por opção minha. Recomeçar a vida aos 43 anos não é fácil para ninguém, sobretudo quando se depende totalmente do marido. São as dificuldades que se tem na vida que fazem de nós mulheres e, homens também guerreiros e porque não sobreviventes desta sociedade de "dinossauros" que estão a destruir esta maravilhosa mas tão fustigada terra, "a nossa querida Mãe Natureza", desta viva tantas vezes injusta no nosso quotidiano aquando nos põe à prova medindo forças na tentativa de mostrarmos a nós próprias as nossas capacidades de resistência. Assim aconteceu comigo. Acreditem, nunca baixei os braços, como já referi em alguns textos atrás. E, sim - acabei por encontrar um modo de vida que me tem dado muito felicidade e, "dizer muitas vezes para mim, quando surge algo menos bom e, para os demais tentando sempre induzir a quem comigo muitas vezes em jeito de desabafo diz: Porque isto está a acontecer comigo?".
Nada nesta vida acontece por acaso: Eu pessoalmente não acredito em coicidências. Tudo na vida tem um propósito, é preciso é que, nós estejamos atentos aos sinais que a vida nos vai dando para que possamos entender o porquê das coisas.Faz alguns anos que eu me fazia esta pergunta: Porquê eu? Porque conheci eu um grande amor e era tão feliz e, de repente tudo estremeceu e o meu mundo belo ficou cheio de espinhos levando-me quase à loucura. Pois é na altura, eu, não sendo já muito jovem (43anos), pouca experiência tinha da vida e tinha vivido sempre num castelo de mordonomia, sem ter a noção das dificuldades que se passavam no mundo, como sofriam tantas pessoas, a fome, os maus tratos, o abandono, a hipocrisia, a inveja e a traição que existe neste mundo que hoje conheço tão bem..
Também já referi as lutas que tive para sobreviver e as grandes dificuldades que encontrei quando vi todas as portas a fecharem-se na minha cara. A sociedade não perdoa quando há algo que nos machuca. A sociedade é a primeira a culpar o mais fraco, aquele que fica em situação inferior perante o outro,. Eu estive no meio dessa sociedade, que me acalentou e, depois me pontapeou sem se preocupar dos danos já causados e dos que viriam depois. Valeu-me o facto de as mulheres da minha família serem mulheres de fibra, mulheres lutadoras, mulheres que não baixam os braços, aquando de uma derrota esperando que algo ou alguém resolva os seus problemas. Revejo-me muito na pessoa da minha querida avó que lutou toda a sua vida gerindo uma casa de lavoura, criar os seus catorze filhos e, preocupando-se sempre com as pessoas que mais necessidade tinham na sua aldeia ajudando-as, pela ausência constante do meu avô escapando-se para África, e, nas suas visitas anuais a casa sempre lhe deixava na barriga mais um filho, que a todos, a minha querida avó criou com muito amor. Também eu como sua neta tive o privilégio de herdar tanta coisa sua.
Muitos amigos me perguntam a minha idade. Eu tenho a idade que quiser ter. Tenho alturas que sinto ter séculos outras uma jovem na flor da idade, mas felizmente sinto-me quase sempre na idade que diz ter o meu BI, que são 56 anos de idade, isto porque me sinto muito bem nesta minha idade. Há muitas pessoas que pensam perder algo da sua personalidade quando por motivos que nós não conseguimos entender, a nossa vida dá uma reviravolta que nos leva a ficar sem os chamados "statos", sem dinheiro e o pior de tudo sem
emprego. Um trabalho é sempre um trabalho este dignifica-nos e pode ser muitas vezes a salvação de nós mesmas. Ter um trabalho nos dias de hoje é um privilégio. Eu à cerca de quinze anos, já nessa altura tive grandes dificuldades em arranjar um trabalho, digo trabalho porque há alguma diferença entre trabalho e emprego. Um trabalho é para quem quer trabalhar, com muita gente acontece querer um emprego e ter um bom salário. Difícilmente quem quer emprego se sujeita a um trabalho, pois em termos de qualificação faz toda a diferença, assim como no salário a receber. A minha cunhada é bem uma prova desta diferença, pessoa a por quem passei a ter uma grande estima, pela sua grande forças de vontade em sobreviver e lutar num pais que não era o seu. Ela, apaixonou-se por um irmão meu. No seu pais ela era médica e embora esteja a falar dum pais como a Roménia, onde se vive com frande4s dificuldades, ela arriscou e veio para Portugal atrás do seu amor, trabalhando como balconiste. Hoje já fez prevalecer o seu diploma de médica requerendo a nossa equivalência mas, passou alguns tempos menos bons certamente.
emprego. Um trabalho é sempre um trabalho este dignifica-nos e pode ser muitas vezes a salvação de nós mesmas. Ter um trabalho nos dias de hoje é um privilégio. Eu à cerca de quinze anos, já nessa altura tive grandes dificuldades em arranjar um trabalho, digo trabalho porque há alguma diferença entre trabalho e emprego. Um trabalho é para quem quer trabalhar, com muita gente acontece querer um emprego e ter um bom salário. Difícilmente quem quer emprego se sujeita a um trabalho, pois em termos de qualificação faz toda a diferença, assim como no salário a receber. A minha cunhada é bem uma prova desta diferença, pessoa a por quem passei a ter uma grande estima, pela sua grande forças de vontade em sobreviver e lutar num pais que não era o seu. Ela, apaixonou-se por um irmão meu. No seu pais ela era médica e embora esteja a falar dum pais como a Roménia, onde se vive com frande4s dificuldades, ela arriscou e veio para Portugal atrás do seu amor, trabalhando como balconiste. Hoje já fez prevalecer o seu diploma de médica requerendo a nossa equivalência mas, passou alguns tempos menos bons certamente.
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