domingo, 24 de fevereiro de 2013

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No ar quase em memória



Finda o dia na minha alma



Infantil como a minha história

...

Canta, reza, pergunta e fala



Há uma lágrima presa na minha voz



E aos meus dias como a ilusão



Canto o orvalho a musica de nós



Vazio o espaço triste solidão



Porque escrevo ainda?



Porque uso as palavras cantando?



Porque nada de ti finda



Enquanto ouver pássaros voando



Até quando terei eu o uso das palavras



O uso das frases inacabadas que dançam



E, a voz enrrouquecida no peito das lavas



Ondulantes que me tolhem que me encantam



Há um espaço, um cheiro sem tempo



Há palavras cantadas por todo o úniverso



Que nunca morrem, nem as leva o vento



Há espaços, dores e solidão em verso



E, há sons que são de encantamento



De magia, de alegria e de suplício



Haverá uma música em todo o tempo



Cantável é a musica do teu eterno sorriso.



( Dedicado à minha amada filha )


Escrito por: Angelina Alves

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