quarta-feira, 22 de janeiro de 2014



“Utopia”

Se eu pudesse seguiria contigo
Os meus passos, seguiriam os teus
Sob o sol, sob o vento e descalça pelas areias do mar
Passos lentos ou acelerados, ou mesmo parados
Tu, serias o meu doce abrigo
O meu jardim secreto coberto pelos céus
Era um sonho, mas, seria meu até eu acordar
Assim seriam meus sonhos cantados
Embalada por ti sonhando, deixava-me estar.
Faria do nosso abrigo um jardim de gravuras
Ténues, delicadas e arrojadas com as cores da paixão´
Declamava-te versos em prosa pela alvorada
E antes de dormir embalava-te em doces caricias
Na nossa cama a chama ardia nas mais quentes loucuras
Dois corpos, duas vidas num só coração
Tu, eras meu, eu, era tua, na noite, na madrugada
Sentiria a chama do teu olhar aquecer a minha Alma
E, chegava o dia. Abriam-se as cortinas
Apenas um olhar longínquo agarrava as minhas doçuras
A minha cama estava vazia! Eu, estava acordada.

(Dedicado a ti meu querido e doce amigo...)


Escrito por: Angelina Alves



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Justiça versus Bondade

Quando não pudermos ser justos e bons ao mesmo tempo, devemos optar pela justiça, porque, às vezes, praticando um ato de aparente bondade, cometemos uma ação injusta, preterindo direitos de terceiros.
Somente com uma vivência mais íntima é que passamos a conhecer melhor o caráter de uma pessoa, visto que a sua vida real diverge, muitas vezes, do seu viver aparente.
Procuremos no íntimo do nosso ego a alegria natural que afugenta as sombras da tristeza, causada pelas vicissitudes próprias desta vida ou por nossos desatinos.
A vaidade, o orgulho, a malevolência e o desperdício são desvirtudes que obscurecem a nossa espiritualização na trajetória evolutiva.
Pompeu Lustosa de Aquino Cantarelli