terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Choram os olhos pela madrugada cantada na escuridão. As ideias, as palavras, as imagens, os gestos e até as metáforas , sucumbem na falta de temas, motivos e mesmo diplomacia. O dia acordou, levantou-se do ermo - Há uma alma que vive, que luta numa solidão sem nome e todos os gestos são equacionados num labirinto onde se procuram os sonhos numa busca incessante da felicidade.
Extractos de: Angelina Alves
Há uma amargura no sorriso que ganha uma doçura triste. As palavras soam como a própria vida. Há uma procura incessante de um sonho perdido, Por onde andas felicidade?... Algures num labirinto, onde eu não consigo decifrar o código da entrada. E gritam as maiores mágoas silenciadas de olhos postos pelo espaço, onde se perdem pelo som de um piano, acompanhado de uma voz rouca e abafada, impetuosa ou pensativa, mas que não chora, apenas disserta musicalmente sobre as dores da sua alma..
Extratos de: Angelna Alves