sexta-feira, 19 de julho de 2013




"Ambivalência afectiva"

Nunca saberás mais que a tua mágoa
O que aos outros deste a entender
Antes tivesses imagens postas num quadro
Beberias melhor a sede da tua água
Não deixarias linhas incompletas antes de morrer
Serias um grande herói mesmo fora do teu estado.
Vazias desabitadas as tuas linhas incompletas
Mas fortes, muito fortes ficaram as teias
Tecidas em metal inquebrável; Consciência
Alma que sangra nas palavras incertas
Gela o sangue, gelam as veias...



Mas, há sempre uma luz que ilumina o coração da gente
Há sempre o cantar dos pássaros que nos desperta em cada manhã
E, há sempre uma gota de orvalho a quebrar o silêncio que sente
O horizonte e nos trás de uma forma delicada a coragem que nunca é vã
A alegria que nunca é demais, o sorriso que é sempre desejado
Chega a brisa da manhã toca o rosto sereno, sóbrio que sente a vida
Chega com um vento suave e, atrevida mente faz meus cabelos brincar
Há todo um mar que se envolve nesta magia, onde o desejo da vida é um dado ajustado
Ouço o soluçar da lua e, descubro as rizadas da minha alegria 
Adormeço no meu sono, embalo-me nas canções que contigo cantava: Adormeço a cantar.

Escrito por: Angelina Alves



1 comentário:

Mario disse...

"Adormeço no meu sono, embalo-me nas canções que contigo cantava: Adormeço a cantar."
É uma delícia ler-te, Ange.
Parabéns poe mais este poema.
Beijo.