segunda-feira, 28 de junho de 2010

De ti
As minhas mãos cheias de nada
De ti
Os meus versos que ainda escrevo
De ti Oh de ti
Tudo e nada
Nada e tudo em ti vejo...
De ti
A espiga
Amadurada em sóis dolorosíssimos
E muito densos
Desprendi-me da viga
De tudo e de nada
(De nadas tão imensos)

Angelina Alves)

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