sábado, 4 de fevereiro de 2012



(Imagem elaborada e oferecida pela querida Mada)

Rego lentamente as flores do teu sorriso
Para que na vida floresça o grão e o trigo
Quero manter acesa a fogueira onde me abrigo
Onde está o nosso templo, nosso sonho vivido.
E, os ventos campestres, o lume e a neve
Que me transporta para um infinito saber
Onde tu! meu amparo minha vida meu leme
Sorris-te para mim mesmo antes de eu nascer.
Olho as paredes vazias sem quadros de valor
Percorro todas as salas pé ante-pé em silêncio
Memorizo cada gesto teu  quando a rigor
Me olhavas e falavas, ah! que amor intenso.
Há uma sala intacta povoada no meu coração
Aquela onde tu ligas-te a ponte a uma estrela
 O símbolo da nossa vida  era de amor e razão 
Prometeste-me, que eu sempre iria vê-la.
Silêncio o risco fino do silêncio
Ouço a melodia do cantar dos pássaros
Que me traz a franca esperança eternamente
Deixo-me a planar num fogo brando de desejo
Às flores do teu sorriso elevo os meus abraços
Onde me sinto mulher de corpo e alma simplesmente.....

(Angelina Alves)



1 comentário:

Anónimo disse...

A saudade é algo poetico, inspirador mas doi [muuuitas vezes]

beijo